terça-feira, 9 de julho de 2013

NOVA FIC

Eu nem sei se o povo leu minhas últimas postagens e tal, mas eu só queria informar que:
1) Eu postarei uma nova fanfic, eba;
2) Ela será interativa - para quem não sabe, fics interativas são aquelas fics que você pode colocar seu nome  e o nome de quem você quer namorar porque vai que tem gente que quer namorar outra pessoa que não seja o Greyson;
3) Eu não sei quando começarei a postar, pois tô no nono ano, ou seja, preciso passar pra alguma escola técnica prestável, ou seja, estudar que nem uma condenada - não que eu faça isso, claro -, ou seja, tempo zero, ou seja, me perdoem.
4) É isso aí.
5) Mas quando eu começar a postar, vou estabelecer uma certa dinâmica, quer dizer, não vou ficar UM ANO sem postar nada, rs-rs-rs riam comigo rs-rs-rs;
6) Começarei a escrever a partir da semana que vem.
7) Não me xinguem, por favor.
8) Pra cobrar as postagens ou sei lá, EU FIZ UM NOVO TWITTER, TCHANANA!! @umaqueiroz
9) Isso aqui tá muito grande.
10) Parabéns, se você chegou ao décimo tópico. Você é guerreiro.

  Beijos, eu xx

sábado, 6 de julho de 2013

Recadinho...

Então, depois de anos de espera, enfim acabou!! Peço mil desculpas por ter abandonado isso aqui, mas espero que o fim, mesmo que eu tenha o feito correndo, tenha excedido suas expectativas. É, galera, pode me xingar a vontade, fazer boneco de vudu, e tal...
Eu só queria mesmo agradecer o apoio, a persistência de vocês, e principalmente o carinho. Desde de sempre, desde o primeirinho capítulo, teve gente me apoiando, e isso foi maravilhoso. Essa foi a única fanfic que concluí - já que minha outra, só que da one direction, foi excluída pelo puto do Nyah! - e não pretendo deixá-la ser a última. Mais aí, na próxima, prometo ser bem mais compromissada e blablabla. To cheia de esboços de novas histórias no computador esperando apenas a coragem de terminá-las e postá-las.
Mas é isso aí... Obrigada de novo, pessoal. E desculpa de novo também.
Bjs da Mi.

Epílogo

     Eu estava errada. O vestido caíra perfeitamente bem sobre minha barriga de sete meses. Agora, caminhando pelo longo corredor entre os bancos da igreja, eu finalmente percebi que o tempo não parou em momento algum. Eu enfim aceitei que a vida estava passando depressa. Depressa, mas ainda nos dando de presente ótimos momentos. Quem diria que eu veria Michael todo engravatado no altar de uma igreja, com seus cachos perfeitamente organizados pelo gel, e seu sorriso tomado pelo nervosismo. No último dia de aula do ensino médio, lembro-me bem, meu amigo dissera que jamais se casaria, e que não seria domado por mulher alguma, mesmo que essa mulher fosse Jane. No fim das contas, fomos todos domados. Só que em diferentes formas.
     Senti uma pequena movimentação em meu ventre e automaticamente pus minhas mãos sobre a barriga. Ao perceber isso, Laetítia, minha primogênita, colocou suas mãozinhas em cima das minhas, para também sentir o bebê que se formava a cada segundo dentro de mim.
     - É melhor sentarmos - disse para ela, indicando os bancos mais próximos ao altar.
     Assim que me sentei, o olhar de Michael caiu sobre de mim e eu quase pude ouvir seus olhos gritarem por socorro. Eu já havia até considerado a hipótese de Jane tê-lo obrigado a se casar, mas logo em seguida me lembrei da noite em que ele roubou o microfone do apresentador do show business para fazer o pedido para minha amiga. Foi lindo.
     De repente, a marcha típica de casamentos começou a soar, e percebi minha amiga parada na porta da igreja com o braço entrelaçado ao de seu pai. Olhei para o relógio em meu pulso me perguntando onde estaria ele, mas logo minha atenção foi monopolizada para Jane que vinha expondo a todos os presentes seu sorriso mais maravilhoso. Entretanto, todas as atenções que estavam nela foram desviadas, assim que a música parou num átimo. Todos os convidados se entreolharam imaginando a pior das hipóteses, mas foi quando ouvi as primeiras notas, cantadas a capella, e encarei Jane que sorria feito boba, percebi que havia sido tudo combinado.
     Greyson, apareceu entre a banda no segundo piso da igreja, com o microfone em mãos e um sorriso estupidamente lindo no rosto. A camisa social dobrada até os cotovelos, o cabelo completamente bagunçado, e as sardas mais explícitas como nunca. Exatamente igual ao Greyson de quinze anos que conheci no primeiro ano do ensino médio. A diferença era que agora ele tinha uma carreira promissora, mais altura, mais peso, barba e uma família.
     A cerimônia se iniciou da maneira de sempre, e quando os pombinhos disseram os tão esperados "sim", e lacraram a união com um beijo, todos na igreja bateram palmas, o que me lembrou da vez em que eu acordei do coma e Greyson me pediu em namoro. Também bateram palmas para gente, na época.
     Depois do casamento, encontrei Greyson encostado à porta da igreja, as mãos no bolso, o típico sorriso encantador nos lábios. Latetítia correu para abraçá-lo, e logo já estava na corcunda do pai.
     - Pensei que seria impossível você ficar mais linda que no dia do nosso casamento, mas... - deixou a frase no ar, ao me dar um breve selinho.
     - E você está me lembrando o Greyson de dez anos atrás.
     - Isso é bom? - perguntou, enrugando o cenho.
     - Acho que sim - respondi, entrelaçando meu braço ao seu.
     Saímos da igreja apenas para entrarmos no carro e seguirmos até a praia, onde aconteceria a festa. O motivo pelo qual Jane e Michael escolheram justo esse local se dá devido à proposta de namoro que Michael propusera à Jane. Mesmo que a praia tenha sido na Austrália, valia. E como valia. Assim que chegamos lá, nos surpreendemos com a decoração. Estava tudo perfeitamente decorado, e Jane pareceu ter combinado com mar para que o mesmo não se agitasse muito. Tudo devidamente como deveria ser.
     - (Seunome), se eu te pedisse em casamento outra vez, você se casaria comigo? - perguntou Greyson, no meu ouvido. Sorri automaticamente.
     - Depende... Se eu esbarasse em você e deixasse café cair na minha blusa, você daria sua jaqueta pra mim? - perguntei, sorrindo. Laetítia já estava longe dali.
     - No fim da festa te conto o que eu te daria - respondeu, sorrindo perigosamente malicioso. - Mas você ainda não respondeu minha pergunta. Você se casaria?
     - No fim da festa eu te conto - ergui uma das sobrancelhas, sorrindo sarcástica. Greyson balançou a cabeça em negação e grudou seus lábios ao meus. Entre eu e ele, nosso outro filho se mexeu. Como se tivéssemos combinado, sorrimos entre o beijo.


     Jane havia acabado de jogar o buquê - que acabou caindo no mar, sendo levado pelas ondas - quando se sentou na areia, ao meu lado. Eu estava com a cabeça no colo de Greyson, observando Laetítia fugir das ondas.
     - Estou exausta! Nunca pensei que casar seria tão trabalhoso.
     - Espere só até ver a vida de casados - Greyson disse, sorrindo desafiador para mim.
     - O que você quer dizer com isso? - retruquei.
     - Que ela vale a pena o esforço feito no dia do casamento?
     - Agora sim. - Sorri.
     - Cheguei e cheguei com champanhe - disse Michael, se jogando na areia, ao lado de sua mulher. - Uma taça pro rapaz aqui - entregou a taça para Greyson -, uma pra minha mulherzinha linda - entregou uma à Jane -, e outra pra mim. A (seunome) não pode porque tá prenha.
     - Prenha, Michael. Prenha? - declarou indignada Jane, rolando os olhos. Como de costume. Mais uma vez na mesma noite, tive a sensação de voltar aos velhos tempos.
     - Mas me contem, aonde o casalzinho vai passar a lua-de-mel? - perguntei.
     - No lugar onde os sonhos se realizam - respondeu Michael, galanteador.
     - Disney? - indagou Greyson.
     - Não, cara. Austrália - respondeu Michael, sorrindo e beijando a testa da minha amiga. - E vocês também irão conosco. E, ah... Surpresa!
     - Como assim? - me sentei de súbito.
     - Era pra contarmos só no dia da viagem, mas acho que vocês merecem ir se preparando - Jane falou. - Nós queremos ir com vocês, como sempre aconteceu. A Austrália em que queremos passar a lua-de-mel não é só a Austrália geográfica. Mas a nossa Austrália. A que construímos em todas as viagens. E pra isso, logicamente precisamos de vocês.
     - Quer dizer, quase será a mesma Austrália. Vai faltar alguém - declarou Michael, e Jane o encarou repreensiva.
     - Mas o Cody e Allie estarão lá, como sempre - disse, sorrindo. Eu sabia do que Michael estava falando, só não tinha coragem de entrar no assunto.
     - Não é disso que ele está falando, amor - Greyson quase murmurou. Encarei-o com pesar, e assenti com a cabeça.  Não adiantava, de qualquer forma. Sempre chegaríamos àquele ponto. Não dava para de repente esquecer que uma amigo se fora.
     - Tom não vai estar lá fisicamente, mas eu sei que vai estar lá de outra forma. Ele sempre está com a gente - disse Jane, segurando minha mão.
     Tom havia falecido no último ano do ensino médio. O que ninguém sabia nem esperava, era que o garoto tão cheio de vida escondia um perigosíssimo câncer nos ossos. Ninguém nunca havia percebido que sua aparência estava radicalmente mudada. Só viemos a perceber a doença quando o esperamos chegar na escola para lhe desejar um feliz aniversário e ele não apareceu. Nem no primeiro tempo, nem no segundo, nem pelo resto do dia, nem nunca mais. Não tivemos nem oportunidade de nos despedir. Tão repentinamente como a doença apareceu, ela o levou embora.
     - Eu sei que está - respondi, sorrindo. Eu estava bem, na verdade. Já haviam se passado dez anos. - Acho que vocês deveriam aproveitar a noite - indaguei.
     - Olha só como é a brasileira! É convidada mas ainda assim nos expulsa da nossa própria festa! - declarou Jane, fingindo chateação.
     Então os dois de levantaram e correram para longe. Assim que não pude mais vê-los, deitei a cabeça novamente no colo de Greyson e passei a encarar as estrelas.
     - Você me deve uma resposta - lembrou ele.
     - Sim.
     - Sim?
     - Sim, Greyson. Se você me pedisse em casamento mil vezes, mil vezes eu diria sim.
     - Então você quer se casar comigo? - perguntou risonho.
     - Quero, meu amor.
     - Quer se casar comigo?
     - Quero.
     - Quer se casar comigo?
     - Sim, sim e sim!
     Rimos sozinhos. Depois, voltamos nossos olhos ao céu que exibia estrelas, algumas poucas nuvens e a lua. A lua que me fez voltar ao passado pela terceira vez na noite,
     - Lembra que eu te jurei que duraria enquanto fôssemos felizes? - perguntei e vi Greyson assentir com a cabeça. - Eu jurei certo.
     Então esperei que seus lábios chegassem aos meus, o que aconteceu segundos depois, assim que a nuvem que cobria a lua tomou outro rumo. A luz do luar, selamos nossos lábios. Outra vez.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Capítulo 19

Telhado


Dois anos e dois meses depois

     O sinal soou indicando o fim do último tempo. De repente, todo o corredor estava lotado de alunos desesperados por ar livre, luz, ou qualquer outra coisa que não fosse a escola. Entretanto, permaneci encostada ao bebedouro, esperando que Greyson desse o ar da graça e aparecesse para me pedir desculpas. Não que ele devesse, é claro, mas eu não sou do tipo que pede desculpas. É constrangedor. Tá acima da minha capacidade de ser humano. Da minha capacidade “humanal”.
     - (Seunome), me espera! – Jane gritou enquanto se aproximava do local onde eu estava. – Recadinho do Greysonzinho.
     Então, Jane tirou do decote da blusa um papel dobrado em cinquenta mil partes. Rolei os olhos ao perceber que aquilo significava que ele não viria falar comigo pessoalmente. Não agora.
     - Obrigada, Jane. Acho que já podemos ir pra casa.
     - Você não vai ler o bilhete? – perguntou enrugando o cenho. – Vai ver ele quer que você o encontre em algum lugar.
     - Não acho que seja isso...
     - (Seunome), abre essa merda de bilhete antes que eu o abra por você – interrompeu-me. Bufei, impaciente, enquanto meus dedos demoraram mais que o necessário pra desdobrar o papel amassado.
     A verdade era que eu não queria abri-lo na frente de ninguém. Talvez por medo de ler alguma frase que não excedesse minhas expectativas. No entanto, acabei abrindo-o e lendo o que havia sido escrito em voz alta, para que Jane pudesse também ouvir.
     No bilhete dizia o seguinte:

Ei, me perdoa? Estou te esperando no telhado. Grey Xx

Virei-me para Jane que me olhava com olhos esbugalhados. De repente, senti como se o mundo inteiro parasse e só restasse eu e minha ansiedade. Eu deveria correr logo e chegar o mais rápido impossível no ponto marcado, ou deveria dar uma de difícil e enrolar um pouquinho para fazer o Greyson sofrer? Bom... Repensando o motivo da nossa briga, acho que não era necessário fazê-lo esperar mais.
     - Preciso correr! Tchau! – disse rapidamente, fazendo Jane me puxar pelos ombros para me impedir de sair correndo.
     - Como assim no telhado? – perguntou invasiva.
     - Isso é coisa minha e dele. Ultrassecreto. Adeus.


     Enquanto corria pelo asfalto, me lembrei da primeira vez que eu e Greyson nos encontramos no telhado.  Eu ainda estava com a perna engessada, e só subimos porque minha mãe apareceu no quarto dizendo ter ouvido algum barulho. Me lembrei também sobre como foi o desfecho desse encontro, enquanto passava o polegar sobre o anel no meu dedo anelar. “De sempre para sempre”, dizia nossos anéis juntos.
     Então, me recordei das inúmeras brigas que tivemos durante um longo período, e da última que influenciou nessa crise que estamos vivendo. Talvez tenha sido a mais infantil de todas. Não acredito que algum casal em pleno século XXI seja capaz de discutir devido a um jogo de videogame. Pelo menos não um casal composto por dois adolescentes quase adultos de dezessete anos.
     Depois de poucos minutos, já que minha casa é pertinho da escola, abri a porta e corri escada acima. Por sorte minha mãe estava em Chicago assistindo a reunião superimportante, o que não me fez parar e ter de explicar que meu namorado estava no telhado me esperando para fazermos as pazes.
     Quando cheguei ao meu quarto, fiz o percurso já tão conhecido que me levou até o telhado. Alguns metros à minha frente, Greyson estava com as pernas estiradas pelas telhas, os braços, agora musculosos, suportavam o peso do seu corpo, enquanto o sol fazia com que sua pele ficasse encantadoramente pálida. Caminhei lentamente até ele e me agachei ao seu lado, pondo uma das mãos em seu ombro. Num átimo, ele se virou para mim e me sorriu daquela forma só dele. Daquela única forma que me fazia perder o ar e sorrir em resposta. Daquela forma que fazia meu corpo todo tremer em expectativa, a qualquer custo. 
     - Eu sabia que você viria - disse, pondo uma das mãos em meus rosto.
     - Quando é que você me chama e eu não vou?
     - Hum... Não sei... - ele fez cara de pensativo, enquanto me puxava para mais perto ainda. 
     Meu coração, no momento, batia tão forte que até Greyson era capaz de ouvir. Vendo seus lábios tão próximos aos meus, meus músculos se enrijeceram de ansiedade, enquanto minhas mãos suaram como bicas. Depois de duas semanas sem contato algum, estávamos tão próximo de finalmente lacrarmos nossas pazes com um beijo que eu mal me lembrei que ficara realmente magoada pelo que o mesmo dissera em nossa último briga. Porém, de súbito me afastei, fazendo com que seu rosto espelhasse confusão.
     - As coisas não são tão fáceis assim - conclui, após algum tempo em silêncio.
     - Vindas de você, realmente não são - retrucou, mesmo que ainda calmo.
     - O que quer dizer com isso?
     - Nada. - Suspirou pesadamente. - Eu só quero que as coisas fiquem bem de uma vez por todas entre a gente. (Seunome), a saudade que senti de você nesses últimos dias ultrapassou qualquer ressentimento que habitava em mim. Com você não ocorreu o mesmo?
     Ponderei sua pergunta por um momento. Não fazia ideia do que responder. Talvez, por ter percebido isso, ele prosseguiu:
     - As coisas são sim mais complicadas com você porque você tem um puta gênio. Mas eu enfrento sua forte personalidade, e o que mais a vida impor. Eu não vou desistir de nós só porque é difícil. - Ele sorriu, de repente. - Não sei se já te disseram, mas os homens gostam de desafios. E eu não sou exceção. Mas eu não vim para o seu telhado relembrar todas as noites que passamos aqui em cima e te pedir desculpas, atropelando meu orgulho, se fosse só pelo desafio. Eu tô aqui pelo que posso ganhar se tudo der certo. Eu tô aqui porque eu te quero mais do que qualquer coisa nesse mundo e eu não sei se acordarei amanhã, ou sei teremos uma vida longa. Tampouco sei se você vai ser capaz de me perdoar quando eu acabar com esse monólogo. Eu só sei que eu te amo e não te ter todos os dias da minha vida para falar isso é insuportável. Eu te amo como se minha vida dependesse só disso. Eu te amo como um dependente químico ama a sensação que é a droga se apoderando de seu corpo. - Então se levantou, puxando minhas mãos para que eu também levantasse. - Eu te amo como jamais imaginei ser capaz de amar alguém. Eu te amo tanto que até Afrodite, Deusa do Amor, é incapaz de amar. Eu te amo em um nível que nem eu mesmo entendo. Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo...
     E de repente, foi como se só houvesse eu, ele e a frase que ele não cansava de repetir. Greyson me amava, afinal. E eu sempre soube disso. Entrelaçando as mãos em seu pescoço, olhei para o anel que brilhava em meu dedo. A sensação que me invadiu era tão maravilhosamente boa que eu pensei que não sairia viva. Era um êxtase completamente diferente de todos os êxtases que Greyson já proporcionara até o momento. 
     Então, senti o choque de seus lábios contra os meus em um beijo voraz e apressado. Era como se precisássemos saciar toda nossa sede um do outro só naquele toque. Mas também era como se fossemos morrer por estar fazendo aquilo. Morrer de qualquer coisa boa. De qualquer sentimento bom que simplesmente não cabia dentro da gente. 
     - Eu te amo - Greyson sussurrou, separando seus lábios dos meus. A intensividade que seus olhos passavam para os meus não ajudava na normalização da minha respiração. 
     E que se dane a respiração, pensei ao puxar seu braço até a ponta do telhado. Entendendo o que eu queria fazer, Greyson me ajudou a pular para a sacada e logo estávamos mais próximo do que nunca já dentro do me quarto. Eu entre seu corpo e a parede, e ele, arrancando minha blusa enquanto distribuía beijos  no meu pescoço.
     Mal nos importamos em chegar até a cama. Não tínhamos tempo para isso. Não sequer ligamos para isso. O que importava era não haver distância alguma entre meu corpo e o dele e nisso, se me permitem dizer, estávamos nos saindo muito bem. Tão bem que nosso corpos só ganhavam espaço entre si para tirar as roupas que tanto nos atrapalhavam. Mas essa complicação toda, depois de três minutos, não existia mais. Completamente nus, com os corpos colados e a respiração ofegante enquanto nos encarávamos olho-no-olho, nos apaixonamos mais uma vez em três anos. E não foi necessário nenhuma palavra para que entendêssemos o que o outro estava pensando. Estávamos tão interligados um no outro que até os pensamentos estavam sendo divididos. 
     Com cautela, Greyson puxou uma das minhas pernas até sua cintura e impulsionou seu quadril para frente, a fim de que nos completássemos definitivamente. Agora, éramos um só corpo. Uma só alma desfrutando dos prazeres da carne, e dos sentimentos do coração. 
     Quando o movimento vagaroso dos nossos quadris começaram a acelerar ensandecidamente, e minhas costas já batia com frequência na parece atrás de mim, finquei minhas unhas em seus ombros enquanto minha cabeça pendia para trás. Sua boca, soltando lufadas de ar em meu ouvido, só contribuiu para que meu ápice chegasse ainda mais rapidamente. O shock dos nossos quadris, o movimentos dos meus seios em seu peitoral, nossas bocas que entregavam todo o prazer que estávamos sentindo... Tudo deixava o quarto a mercê de algo quase afrodisíaco. Uma cena completamente bela de se ver.
     De repente, senti todo meu corpo tremer enquanto ondas de prazer me invadiam. Soltei meu corpo no chão quando os movimentos pararam e logo senti Greyson me abraçar, apoiando a cabeça no vale entre meus seios. Sua respiração quente se misturou com o suor que escorria pelo meu corpo, e nossas pernas, um verdadeiro emaranhado. Enfim, havíamos feito as pazes.
     - Eu não sei o que falar... - sussurrou, ofegante. 
     - Shiu!... Não estraga o momento.
     - Mas eu nunca estrago o momento.
     -Eu te amo.
     - Eu também te amo. E eu acho que não sou capaz de viver por mais tempo pra viver esse amor com você.
     - Shiu...!

FIM

P.s.: Ainda tem o epílogo que postarei depois!!!

ATENÇÃO!!!

Gente, não vou nem me desculpar porque eu sei que vocês já devem até ter posto meu nome na macumba e coisa e tal - isso se alguém ainda entra aqui com esperanças de ver uma nova postagem. O ponto que eu quero chegar é: EU VOLTAREI A POSTAR. Sim, porque eu consegui finalmente o controle do blog e porque eu fiquei traumatizada com fanfics/imagines inacabados. Experiência própria.
Bom... Como já faz mais de um ano que eu não posto aqui, vocês vão perceber que minha forma de escrever tá meio diferente. E eu sinceramente nem gosto tanto dessa história tanto quanto gostava há um ano atrás, mas vou finalizá-la assim mesmo. Ah! E eu nem lembro mais da história direito, dei só uma lidinha rápida, mas espero que esses dois capítulos que postarei a seguir excedam suas expectativas. 
Bjs da Mi.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Capítulo 18


Gente bonita do meu core, antes que vocês queiram me matar, vou explicar porque a demora: quando fiz esse blog, como uma das opções escolhi que enviassem um código para um número de celular a cada 30 dias para que a pessoa pudesse entrar, assim ficaria mais seguro. O probleminha é que a outra dona (pra quem não sabe, o fc tem duas donas mesmo só eu entrando u_u) colocou o número do celular dela, então o código foi enviado para ela. Como nossos horários não batem muito, demorei pra pegar e, quando pedi, ela disse que não havia chegado código algum, PORÉM, hoje (amémsenhorfilhodemaria) eu consegui entrar! PALMAS! E aqui está o capítulo. Desculpe se ele tá ruim, e antes de vocês lerem, quero que saibam que eu vou acabar o imagine no capítulo 25 e vou começar uma fanfic da One Direction. QUEM É DIRECTIONER AÍ COMENTA? Só assim saberei se vai ter gente pra ler (: Obrigado por esperarem e espero que gostem. Ah, e prometo não demorar tanto pra postar o próximo, e logo aviso que a classificação do 19 será +18! MENTIRA. Não vai ser tão quente assim haha LEIAM ENCHANCERS!

Cap. 18 Hello Brazil!

     Hora após horas o avião finalmente aterrissou no solo brasileiro fazendo todos os passageiros correrem para fora a fim de respirar o ar quente que invadia o Brasil.
     - Que calor! É sempre assim? – Tom reclamou enquanto se abanava.
     - É melhor ir se acostumando – brinquei o fazendo soltar uma risada fraca.
     - Mas e aí, vocês decidiram onde vão ficar? Na casa do meu pai ou no hotel? – perguntei me direcionando a Alli e Cody que estavam boquiabertos ao ver brasileiros passarem por ali.
     - Sua casa! Sem dúvidas! – exclamou Alli me fazendo rir.
     - Então vamos – disse tirando o celular do bolso. – Pai? Já cheguei, to aqui na frente do aeroporto, cadê você? Ok, to esperando – desliguei o aparelho.
     - Ele já tá vindo? – Greyson perguntou e eu assenti.
     - Michael! – exclamou Jane. Já estávamos todos esperando pela primeira briga em solo brasileiro dos dois.
     - Que foi?
     - Que foi? Nada! – Jane foi irônica. – Só você que fica olhando para as brasileiras aí.
     - Eu? Jamais Janezinha – Michael apertou a bochecha de Jane que bufou.
     - Desculpa me intrometer na briga do casal, mas se vocês já estão brigando por coisas assim, é melhor nem irem à Sapucaí – disse e eles me olharam sérios. – Que foi?
     - Nós vamos! – disseram ao mesmo tempo.
     - Psiu! – ouvimos e ao virarmos, consegui ver um homem alto, com cabelos grisalhos e um sorriso largo.
     - PAI! – exclamei e sorri enquanto corria em sua direção para um grande abraço.
     - Oi minha garotinha, que saudades! – ele disse depois de me dar um beijo na testa.
     - Pai, esses são meus amigos – disse enquanto todos se aproximavam de onde eu me encontrava. – Essa é Jane, Alli, Cody, Michael, Tom e Greyson.
     - Ah, então você é o famoso Greyson que ganhou o coração da minha menininha – meu pai disse e todos puderam ver Greyson ficar totalmente sem graça. – Sejam bem vindos!
     - Tio, não querendo incomodar mas já incomodando, onde você mora tem praia perto? – Alli perguntou sem vergonha alguma e todos nós rimos.
     - Tem sim, e vocês vão adorar o clima – meu pai tentou ser simpático fazendo Alli abrir um grande sorriso. – E então, vamos?
     Alugamos um táxi para que Michael, Tom, Greyson e Cody fossem enquanto eu e as meninas íamos com meu pai rumo ao nosso novo endereço temporário.
     - Que casa linda! É bem diferente das casas da Oceania – Alli exclamou e Cody concordou com ela.
     - Aqui é obrigatório ter muro? – Cody se dirigiu a mim e eu neguei com a cabeça.
     - O muro é para a segurança mesmo. E para ter mais privacidade também – disse e Cody fez um “atá” sem som.
     Quando todas nossas bagagens estavam em seus devidos lugares e já tínhamos almoçado, meu pai veio com um envelope e me entregou.
     - Comprei entradas para a trilha que terá para a Pedra da Gávea. Imagino que vocês queiram ir – ele disse e um sorriso enorme se abriu no meu rosto.
     - Claro que sim! Obrigado pai! – disse e o abracei bem forte.
     - O que é essa tal Peda del Gavean? –Tom pergunto e eu ri da tentativa dele pronunciar alguma palavra em português. Até ali, estávamos nos comunicando em inglês, já que era a única língua falada por todos.
     - A Pedra da Gávea é uma pedra ué. A vista lá do alto é linda! – exclamei e percebi os olhos de Jane brilharem.
     - E quando nós iremos pra lá? – Jane perguntou animada.
     - Deixa eu ver... – disse pegando uma das entradas. – Amanhã às quatro da tarde.
     - Ai que máximo! – ela disse ainda sorrindo. Era engraçado ver Jane animada por coisas tão simples, mas já era esperado essa reação dela, pois os gringos sempre foram curiosos para conhecer um pouco do que o Brasil tem a oferecer.
     - E hoje tem Sapucaí certo? – Greyson perguntou, e pelo incrível que pareça, ele pronunciou a palavra “Sapucaí” certo, mesmo com o sotaque americano.
     - Exato, e acho melhor vocês irem se arrumar, porque já são três da tarde, e se quisermos bons lugares é melhor chegarmos cedo – disse e todos se levantaram.
     - E que roupa devemos usar? – Michael perguntou confuso e eu ri.
     - As meninas podem usar shorts, vestidos curtos, e se vocês forem fortes, saltos porque é melhor pra sambar, mas eu aconselho sapatilha ou tênis – fui interrompida por Cody.
     - Minha irmã não vai usar roupa curta de noite não! Sei nem como são esses brasileiros! – Cody exclamou com os olhos esbugalhados me fazendo rir.
     - Mas Cody, é assim que as pessoas se vestem para pular carnaval, e além do mais, o clima do Rio de Janeiro é quente, mesmo a noite – disse e ele bufou se sentando novamente na cadeira. – Vão lá meninas, se vistam confortavelmente. E meninos, bermudas, tênis, blusa regata ou camiseta, tá ótimo – disse e eles saíram em fila me deixando sozinha na cozinha com meu pai que lia o jornal encostado na pia.
     - Esse Greyson parece ser um bom rapaz – ele disse ainda com os olhos direcionados ao jornal.
     - E é pai. Minha mãe te contou o que ele fez por mim? – perguntei e meu pai desviou seus olhos para a caneca de café em cima da bancada.
     Eu sabia que meu pai não gostava que eu ou qualquer pessoa tocasse no nome da minha mãe, mas eu já estava cansada de viver longe de um ou outro, eu queria os dois pertos, se amando, como era antigamente.
     - Não, mas eu soube o que você fez por ele – ele disse agora se sentando na cadeira ao meu lado e apoiando o jornal na mesa da cozinha. – Você o ama muito mesmo filha, eu sei disso, mas se atirar na frente de um carro para salvá-lo... você não tem noção de como seria a minha vida e da sua mãe se o pior tivesse acontecido.
     -  Mas não aconteceu, e hoje eu e eles estamos vivos – disse sorrindo. – Olha pai, talvez, se eu não tivesse feito aquilo pelo Greyson, ele estaria morto. Você acha que eu não sofreria? Eu sofreria, e muito, e assim que vocês me pegassem triste pelos cantos, eu sei que vocês também sofreriam comigo – dei uma pausa para respirar. – Eu sei que você quer o melhor para mim, mas nesse estante, acho que o melhor para mim é viver ao lado do Grey – terminei de falar e pude ver meu pai sorrir.
     - Tomara que ele pense o mesmo de você – ele disse e beijou minha testa se levantando.
     - Pensa – sussurrei e me levantei indo em direção ao quarto. Subi as escadas e fui puxada por uma mão branca que reconheci ser a de Greyson.
     - Que foi? – perguntei vendo sua cara de espanto.
     - O seu pai não gostou de mim né – ele disse com uma expressão triste e eu ri.
     - Claro que gostou – disse tentando fazer Greyson mostrar o que tinha de mais bonito: seu sorriso.
     - Eu ouvi a conversa de vocês. Parece que ele não queria que você me salvasse – ele disse olhando para baixo.
     - Não pensa isso Grey. Ele só quer o melhor pra mim, e achou que eu me arrisquei demais, só isso. Ele gostou de você, disse que você é um bom rapaz, e sabe como eu te amo, é isso que importa – levantei sua cabeça e ele sorriu.
     - Eu também te amo – o mesmo sorriu e me deu um selinho rápido.
     - Agora vamos nos arrumar tá? – disse e ele assentiu. Parti em direção a um quarto, e ele a outro, pois nos dividimos como meninas em um quarto e meninos em outro.
     - (Seunome), socorro! – Jane exclamou assim que eu abri a porta que dava para o quarto das meninas. – Qual dessas duas saias? – ela perguntou me fazendo rir.
     - A jeans – respondi enquanto Alli saia do banheiro.
               
                                                            ----------------------
     Já havia se passado uma hora e estavam todos prontos. Rápidos não?
     Alli estava incrivelmente parecida com uma brasileira. Seus cabelos loiros tinham sido presos em uma trança, nada de maquiagem pesada e ela vestia um short jeans, uma blusa simples e rosa e uma rasteira preta. Sem nenhum acessório a não ser seu relógio ela arrancou olhares e mais olhares de alguns garotos que passavam pela orla.
     Já Jane parecia mesmo uma gringa. Com uma saia jeans – vestida contra vontade de Michael – e um all-star rosa pink, Jane chamava mais atenção por sua blusa toda brilhante cheia de paetês e seus cabelos longos e loiros até a cintura soltos.
     Os meninos estavam todos com bermudas jeans, alguns de tênis, outros de chinelos e camisas simples.
     Eu? Como uma brasileira nata vestia um short branco, uma camisa da escola se samba que eu sempre torcia, mesmo morando na Califórnia, Beija-Flor de Nilópolis e uma havaiana também branca para combinar com as cores azul e branco que representavam a minha escola do coração.
     Já estávamos sentados em uma das arquibancadas da Sapucaí e eu havia acabado de ligar para meu pai que não quis nos acompanhar.
     A segunda escola de samba já enchia os olhos dos meus amigos de brilho e, mesmo sem entenderem o samba que alguns homens cantavam, eles aplaudiam, gritavam e após gravarem algumas palavras como “alegria”, “carnaval” “encher” e “brilho” que sempre se repetem nos sambas, eles sempre as cantavam como se fossem verdadeiros brasileiros.
     Passado algum tempo, o desfile já estava no fim e a última escola já estava chegando ao final da avenida. Todos nós nos encontrávamos roucos de tanto gritar, torcer e falar, mas era correto afirmar que até eu fiquei encantada com a beleza das alegorias que sempre nos surpreendiam a cada nova escola.
     - E aí, o que acharam? – fiz um esforço para falar.
     - PERFEITO! DEMAIS! INCRÍVEL! – Jane gritava chamando a atenção de todos a sua volta por estar falando inglês. Ela era a única dali que ainda tinha voz, não sei como.
     - Foi surreal! – Tom disse me arrancando um sorriso.
     - Maravilhoso – Alli disse olhando as pessoas em volta sambando.
     - Eu gostei muito mesmo! Principalmente das roupas – Michael disse rindo fazendo Jane olhar torto para ele.
     - Bem legal – Cody que mirava uma brasileira enchendo a cara disse.
     - Como eu esperava – Greyson disse me abraçando por trás.
     - Vocês querem beber alguma coisa? – perguntei e todos assentiram.
     - Deixa que eu compro – Greyson disse já olhando em volta para ver se achava algum bar ou algo do gênero.
     - Vamos com você – Tom disse já seguindo Greyson que era acompanhado por Cody e Michael.
     - Mimi, pode voltar já! Você não vai coisíssima nenhuma! Olha quantas mulheres têm soltas por aí, se eu te conheço bem você... – Interrompi Jane.
     - Nem é por isso, mas não é legal ficarmos sozinhas aqui, tem muitos bêbados há essa hora – disse olhando em volta e Michael veio em nossa direção batendo o pé.
     Os outros meninos já estavam longe quando pude sentir o bafo de álcool bem perto de mim. Olhei para o lado e três caras, altos, fortes, cheios de tatuagens vinham em nossa direção. Rezei para que eles passassem direto por nós, mas como esperado, eles encostaram-se a nós fazendo Michael bufar de raiva. 
     - Ei, princesas, tão sozinhas é? – o mais alto dos três perguntou trocando as palavras. Como ninguém ali, a não ser eu, sabia falar em português, sobrou para mim tentar afastá-los de nós.
     - Não, estamos acompanhadas, então se nos der licença...
     - HÁ-HÁ – o que se apoiara em Jane riu alto. – E quem é o acompanhante de vocês? Esse franguinho aí? – ele apontou para Michael que sem nem pensar, deu um soco no tal cara.
     Eu devia ter esquecido de contar para eles que é errado arrumar confusão com bêbados, mas o estrago já estava feito e agora não tinha mais chances se sairmos livres dali sem alguém apanhar, e muito.
     Os homens que se apoiara em mim e na Alli foram ajudar o outro a se levantar, e logo partiram para cima de Michael. Era impossível Mimi lutar contra eles, mesmo estando bêbados.
     - Liga pros meninos! – exclamei e nós três pegamos os celulares enquanto discávamos algum número. Não tinha condição de tentarmos ajudar Michael, os homens eram fortes demais.
     - Greyson! Vem rápido pra cá! – disse e desliguei. Não dei nem a oportunidade de Greyson perguntar o motivo, pois assim ele iria demorar mais ainda.
     O difícil não era esperar os meninos chegarem, e sim ver Michael apanhando. Eu tinha que fazer alguma coisa!
     Jane já se encontrava aos prantos enquanto Alli olhava perplexa, sem reação para aquela cena horrível, então parti para cima de um dos homens, que, ao contrário do que eu esperava, me agarrou e começou a me beijar rigorosamente enquanto passava a mão nas minhas partes mais íntimas. Tentei me livrar daquele nojento mordendo seu lábio inferior, mas o cara já estava tão bêbado que nem isso sentiu. Eu já estava quase desmaiando com aquele cheiro de cerveja misturado com cigarro quando o cara me largou com força no chão. Alli me ajudou a levantar, então percebi que os meninos tinham acabo de chegar.
     Enquanto eu e as meninas nos acalmávamos do susto, os meninos botavam os três bêbados idiotas pra correr após ameaçar chamar a polícia. Os caras saíram pisando forte em direção a outro grupo de garotas.
     - Vocês estão bem? – Greyson perguntou me abraçando.
     - Desculpa – sussurrei em seu ouvido, mas o mesmo colocou o dedo indicador nos meus lábios.      - Você não tem culpa – ele disse sorrindo. Sorri de volta.
     - Melhor irmos para casa – Michael disse se levantando. Mesmo ele tendo que lutar com três homens gigantescos, ele não se feriu tanto. Deve ter sido pelos homens estarem bêbados demais para acertarem o rosto de Michael.
     - Acho melhor mesmo, antes que outros idiotas apareçam aqui – Cody disse ajudando Michael a andar.

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     - Aqueles caras acabaram com a graça do carnaval – Alli disse deitada na cama enquanto olhava o teto.      - Mas amanhã temos a trilha, não acho que vá aparecer homens bêbados na trilha – Jane brincou fazendo Alli soltar um riso fraco.
     - Gente, vou beber água. Vocês querem? – perguntei já com a mão na maçaneta.
      - Não, valeu – elas disseram juntas e assim sai do quarto topando com Cody.
     - Ah, oi – disse sem graça.
     - Você está bem? – ele perguntou olhando em meus olhos. Aquelas pérolas verdes me faziam esquecer o mundo.
     - Ah... estou bem sim, o cara não me machucou – disse e ele sorriu aliviado.
     - Achei que eu ia te perder – ele disse e eu o encarei, já que até agora eu estava tentando desviar meu olhar para não encontrar o dele e acabar fazendo merda.
     - Como você pode perder o que nunca foi seu? – disse sem pensar e notei a expressão em seu rosto. Eu não devia ter dito aquilo, IDIOTA! Agora você magoou o garoto! DEMENTE, FAZ UM FAVOR, SE JOGA DA JANELA! – Desculpa, eu não quis dizer isso é que...
     - Você ama o Greyson, eu sei – ele disse com o mesmo tom de voz soltando um riso fraco.
     - Eu só não quero que você tenha falsas esperanças. Na verdade, eu quero vez você feliz com alguém que realmente te ame – disse e ele assentiu dando espaço para que eu andasse já que até agora nossos corpos estavam colados.
     - Eu entendo – ele disse e eu sorri me virando para seguir meu caminho até a cozinha.
     - Oi – a voz que reconheci ser de Tom disse assim que peguei um copo o armário.
     - Oi lindo – disse sorrindo.
     - Pensei que eu ia te perder hoje – Tom disse e eu o encarei assustada. QUALÉ DESTINO? TÁ ARMANDO PRA MIM NÉ?
     - C-como assim? – gaguejei tentando assimilar as palavras que ele acabara de dizer.
     - Pensei que ia perder minha melhor amiga – ele disse percebendo a besteira que acabara de falar e eu respirei aliviada.
     - Obrigado – agradeci o abraçando.
     - Pelo que? – ele perguntou confuso.
     - Por se importar comigo – disse sorrindo.
     - Sou seu irmão de alma, não sou? – ele sorriu de volta e me deu um beijo na testa, saindo em direção ao segundo andar.
     Depois disso tudo que ocorrera eu havia até esquecido do que vim pegar, então subi as escadas com cuidado para não fazer muito barulho e assim que cheguei ao quarto onde Jane e Alli dormiam, me deitei na cama vazia, pensando em tudo que ocorrera nas poucas horas que estávamos em solo brasileiro. Será que estar ali valeria a pena? Me perguntei para em seguida cair no sono.


EAÍ, GOSTARAM? COMENTEEEEEM!

domingo, 1 de abril de 2012

Capítulo 17

Gente, peço 283664483774 desculpas por postar só agora, mas cada vez minha vida tá mais corrida e nem sempre que eu tenho tempo pra entrar no laptop, eu tô disponível pra escrever. Espero que entendam, pois o capítulo ficou MUITO pequeno e MUITO chato, mas espero que os próximos venham melhores. Se não disse ainda, to tentando finalizar esse no capítulo 25 e começar um novo, mas de outros famosos (isso não quer dizer que eu não ame o Greyson). Obrigado pela compreensão de alguns e aqui está:

Cap. 17 Reencontrando


     Abri meus olhos.
     Quando você acorda, o normal seria enxergar primeiramente o teto, ou uma parede. Quem sabe um móvel, talvez uma janela, mas eu enxerguei uma fila de carros estacionados na rua, enquanto um gato pegava impulso para pular de um telhado para outro.
     - Greyson acorda! – Sacudi o garoto que estava deitado ao meu lado. – Greyson! Psiu! GREYSON! – Berrei e ele deu um pulo.
     - O que foi? – Perguntou com os olhos arregalados.
     - Estamos no telhado! – Disse pausadamente e ele olhou em volta.
     - Então vamos descer ué. – Ele disse calmo e eu o fitei.
     - Greyson, que horas são? – Perguntei e ele olhou o relógio.
     - São 7h50min – ele disse normalmente e depois voltou com seu olhar novamente para o relógio. – SÃO 7h50min! – Gritou em seguida e eu suspirei. – Estamos atrasados!
     - Jura? – Ironizei e ele riu.
     - Bora chata. – Ele disse me ajudando a escorregar telha a baixo até a calha.
     - Vai embora, porque já basta minha mãe perguntar onde eu estava, e se ela te ver vai pensar besteira – disse finalmente pisando no piso do meu quarto. Greyson assentiu e assim que se encostou à árvore que o ajudara a subir, deu meia volta e me puxou pela nuca ao seu encontro.
     Seus lábios como sempre me preenchiam e parecia que tudo em volta havia sumido, ou apenas não queria interromper aquele momento. Nos tocávamos e mil sentimentos percorriam nossos corpos, sentimentos bons. Era como se o mau não existisse no mundo, e que o lugar que ele preenchera fora ocupado pelo nosso amor.
     Senti meu corpo colidir com a parede, mas isso não interrompeu aquele momento. Cada vez mais estávamos mais apaixonados, e por pura ironia do destino ou seja o que fosse, o gesso me fez escorregar e cair na cama. Isso também não foi motivo para acabarmos com aquele momento e a cada segundo parecia que precisávamos mais um do outro.
     Greyson me beijava com cuidado e cada movimento também era cauteloso. Ele puxava cuidadosamente meus cabelos e eu dava mordidinhas leves em seus lábios. Nos sentamos, um de frente pro outro e minhas pernas envolviam a cintura dele. Aquele momento, se quisesse, poderia durar para o resto de nossas vidas que eu não me importaria. Na verdade, eu ficaria completa para o resto da minha vida, mas um barulho alto fez nossos lábios serem separados a força e, assim como eu, Greyson dar um pulo para fora da cama.
     - Corre! – Sussurrei para o mesmo que já se pendurava em um galho da árvore que ficava praticamente colada com a minha sacada.
     - Finalmente te achei! Onde você estava? – Minha mãe disparou assim que me viu.
     - Ah... no telhado – disse com um sorriso amarelo e ela fez uma careta.
     - Depois converso com você. Agora se arruma rápido que você já está atrasada – disse e em seguida, virou de costas e saiu em direção à porta.

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     - AMIGAAAAAA! – Jane gritou assim que viu.
     - Acho que sou eu – brinquei olhando para os lados.
     - Tenho uma ótima notícia! Tipo, Ó-TI-MA!
     - A cantina resolveu trocar batata palha por batata frita? – brinquei fazendo minha amiga rir enquanto negava com a cabeça
     - Gregory Benson mudou de escola – ela disse com um sorriso gigante estampado no rosto enquanto acompanhava outro sorriso se formar, mas agora no meu rosto.
     - Sério? – perguntei sem acreditar e ela assentiu.
     - O pai dele veio aqui hoje e armou um barraco na escola. Segundo fontes nada confiáveis, o Greg levou outra suspensão por ter confrontado três alunos e o pai dele veio aqui pessoalmente tirar satisfações com a diretora. Como ela se recusou a tirar a suspensão, o Greg foi transferido.
     - Oi meu amor – alguém me abraçara por trás e só foi necessário virar um pouco a cabeça para que meus lábios tocassem o dele.
     - Grey, tenho uma notícia fodástica – disse e ele deu um meio sorriso. – O Greg foi transferido – completei.
     - Fala pessoas estranhas que vivem comigo – Michael acabara de chegar e foi logo ao encontro de Jane.
     - Mimi, o Greg f...
     - Transferido, eu sei – Michael nos surpreendeu. – TOM CHEGA AÍ! – Ele berrou e em segundos Tom estava cumprimentando todos.
     - Já sabem que o Greg foi transferido? – Tom perguntou e nós rimos da cara que Michael fez.
     - A fofoca corre aqui nessa escola – disse e Jane riu.
     PIIIIIIIII!
     - Sinal, que marravilha! – Michael brincou com o sotaque. – Simbora cambada!
     Caminhamos pela aquela escola enquanto muitos nos olhavam curiosos. Talvez tenha sido por estarmos ausente por algum tempo, ou simplesmente por sermos legais. É, a primeira opção.
     - Todo mundo sentado enquanto entrego os testes – a professora de matemática disse em alto e claro tom de voz enquanto a turma brigava por um lugar cada vez mais no fundo da sala. – EEEI! SENTADOS AGORA! – Berrou e todos olharam assustados para ela. Escolhemos nossos lugares e em instantes a prova enfeitava nossa mesa.
     - Boa sorte! – Sussurrou Michael para Jane que sorriu boba.
     - Acho que a senhorita Collin e o senhor Fox preferem fazer a prova na sala da diretora – indagou a professora e eles se entreolharam confusos.
     - Ah... desculpe – Jane se desculpou e todos voltaram a fazer o teste que, na verdade, parecia mais uma prova pra alguma escola fundada por Eisten.
     Boa sorte para nós.

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     - Aquela sanguessuga da professora quis sugar o nosso cérebro com esse teste – declarou Tom assim que despencamos no chão perto da quadra.
     - Ela não deve ser casada, então passa o tempo bolando planos pra torturar os alunos – Greyson disse e todos riram.
     - Tom, bem que você podia... – Michael foi interrompido.
     - Podia nada! Eu não vou dar em cima da professora! – Retrucou Tom com os olhos arregalados.
     - Mas você é o único solteiro aqui – explicou-se Michael e Tom riu irônico.
     - Obrigado por me lembrar – Tom desviou o olhar para os alunos que corriam na quadra e nós rimos.
     - Mas então, vai ou não rolar a ida pro Brasil? – perguntei animada.
     - Descola a verba que nós vai – Michael disse e Jane o fitou.
     - Você precisa de aulas de português, sério. Namorado meu não pode ficar falando como um pirralho sem cultura do morro fala – Jane disse e todos seguraram o riso.
     - Eu nunca reclamei dos quatro quilos de maquiagem que você passa, então não reclama do meu modo de falar!
     - Ah, então você acha exagerado é?
     - Sim, eu acho e... – Interrompi Michael.
     - Gente, chegou já né? – disse e eles me olharam ofendidos. – Então, vamos ou não? – retomei a pergunta.
     - Por mim vamos até hoje – Greyson brincou e eu dei um selinho nele.
     - Alá! Já começou a pegação – brincou Tom e eu ri entre o beijo descolando meus lábios dos do Greyson.
     - Eu necessito ir – Jane disse.
     - Por mim tudo bem – falou Tom.
     - Se a Janezinha vai, eu vou – Michael disse e nós nos entreolhamos.
     - Vocês não estavam brigando agora mesmo? – Greyson tirou a pergunta da ponta da minha língua.
     - Ah... estávamos? – Jane disse duvidosa e em seguida riu junto com Michael grudando seus lábios.

1 MÊS DEPOIS

     - RÁPIDO JANE, ESTAMOS ATRASADAS! – Gritei para Jane que praticamente rolava escada a baixo com sua mala nem um pouco grande.
     - CALMA FILHA, EU SOU UMA PESSOA, NÃO UM JUMENTO!
     - TOOOOM, CHAMA O MICHAEL QUE O GREYSON JÁ TÁ AQUI FORA! – Gritei novamente e em instantes ouvi um grito que poderia quebrar, além de todos os vidros do mundo, a Camada de Ozônio.
     - MICHAEL, JÁ TÁ BOM DE COMIDA! VAMOS LOGO! – Gritou Tom e em seguida apareceu um Michael cheio de sacolas que continham biscoitos, sanduíches, salgadinhos e latas de refrigerante.
     - Eu tenho pena do seu estômago – indaguei fazendo ele me dar língua.
     Entramos todos em um mesmo táxi, dando, é claro, excesso de passageiros e partimos para o aeroporto.
     Nossos pais se encontravam no táxi atrás do nosso, e assim que chegamos, conseguimos ver lágrima nos olhos deles.
     - Filha, eu já liguei pro seu pai e está tudo certo, mas, por favor, me liga quando chegar – disse minha mãe enquanto me abraçava forte na sala de embarque.
     - Pode deixar mãe – sorri. – Te amo – completei e fui me despedir dos outros.
     Passado vinte minutos de muitas lágrimas, conseguimos entrar finalmente no avião.
     - Eu sento com a (seunome)! – Jane logo avisou dando um pulo em direção a poltrona vazia do meu lado.
     - Ok, nós estamos bem aqui – Michael fez uma cena básica e em seguida sentou entre Greyson e Tom que brigavam por uma revista com palavras cruzadas.
     - PARA VOCÊS DOIS! – Michael gritou e uma senhora de idade, na poltrona a frente de Tom fez o sinal que indica silêncio. – Ah... desculpa.
     - To sem sono – sussurrei para Jane depois de duas horas de voo.
     - Quer conversar?
     - Não, quero plantar milho – fui irônica. – Claro que eu quero conversar.
     - Você, sempre fofa – brincou Jane me fazendo rir.
     - Amiga, você percebeu como a Lauren mudou depois que o Greg saiu da escola?
     - Ah... deveria? – Jane me encarou confusa e eu suspirei.
     - Antes ela chegava toda falsa e meiga pra gente, já agora ela só anda com aquela tal de Victoria.
     - Pelo menos ela parou de armar coisas pra cima de você – Jane disse enquanto folheava uma revista de fofocas.
     - Não acho que ela tenha parado definitivamente. Além do mais, o Greg saiu da nossa escola, não de Los Angeles – disse e ela me encarou com os olhos arregalados.
     - Você acha que eles podem estar se encontrando? – Jane perguntou assustada e eu assenti.
     - Quase certeza – disse e ela encostou a cabeça no meu ombro. – Já volto – sussurrei e me levantei em seguida.
     O corredor entre as poltronas era um pouco estreito, e eu não sei bem se foi ironia do destino ou apenas um acidente, mas eu estava sentada no colo de um garoto que, se me permitem dizer, era realmente lindo.
     - Ah, desculpa – disse sem graça sem ao menos fazer força pra levantar. Parecia que tudo havia parado, congelado ou seja o que fosse, enquanto eu mirava dois grandes olhos verdes que eram familiares. – Cody?
     - (Seunome)! – disse ele com um sorrido imenso no rosto me fazendo dar um pulo. – Você... aqui... Brasil... ã?
     - “Ô digo eu! O que você tá fazendo aqui? – disse abrindo um sorriso gigantesco no meu rosto.
     - Peguei escala – ele disse com os olhos brilhando. – Quem bom te ver outra vez! – sorrindo disse e eu retribui o sorriso.
     - E a Alli? Cadê? – perguntei e ele apontou para a primeira poltrona.
     - Ali – disse e eu caminhei para onde Cody apontara.
     O motivo pelo qual eu não tinha visto os dois eram simples: todos que vieram comigo estavam em uma das últimas cadeiras, e, como o avião era imenso, dificultou reconhecer alguém ali a meio de tantas pessoas andando para lá e pra cá na hora da escala.
     - Parece que você não sentiu minha falta – sussurrei no ouvido de uma menina loira que, ao e encarar, percebi que não era Alli. – Ah, desculpa disse em graça e esbarrei em algo logo atrás.
     - NÃO ACREDITO! – a pessoa gritou e eu reconheci ser Alli. – SUA IDIOTA, COMO ASSIM VOCÊ AQUI? AI BARANGA, QUE SAUDADES! – a mesma me abraçou com tal força que meu fígado poderia ser posto pra fora naquele instante.
     - Também amiga – a abracei novamente. – Mas me conta, estão indo para o Brasil? – perguntei animada e ela me encarou.
     - Não, vamos ser arremessados no mar – ela foi irônica me fazendo rir. – Que estado você tá indo? Ah, e você tá com quem?
     - Michael, Jane, Tom e Greyson. Vamos pro Rio de Janeiro – disse e vi seus olhos brilharem como nunca.
     - CARALHO! – ela berrou e todos a encararam. – Que foi? Nunca viram uma pessoa falar caralho não? – ela disse em alto e claro tom fazendo todos se entreolharem. – Gente doida – ela sussurrou e eu ri.
     - Então você e seu irmão vão para o Rio também?
     - Vamos passar o feriado lá. Disseram que é a melhor festa do mund...
     - ALLI! – Michael gritou e ela pulou em cima dele fazendo Jane a encarar feio assim que se desvencilhou de Michael.
     - JANE! QUE SAUDADES! – Alli a abraçou forte a fazendo soltar um grande sorriso.
     - ALLI! – Cody gritou de braços abertos fazendo todos rirem.
     - Palhaço – ela disse e, no mesmo instante, recebeu um abraço inesperado de alguém que a cutucara. – PORRA TONTOM, QUE SUSTO! – Ela gritou e novamente todos a encararam.
     - Ok, então vou voltar lá pra trás – ele fez cena e ela a abraçou sorrindo.
     - Que saudades que eu tava de vocês! – Alli disse e ouvimos um pigarro.
     - Vocês poderiam se sentar, por favor? Estão tumultuando - uma senhora de cabelos grisalhos disse e a reconhecemos como aeromoça.
     - Dá não tia – Alli foi irônica e todos seguraram a risada enquanto iam em direção as cadeiras onde eu me encontrava a minutos atrás.
     - Liga não, ele só dorme – disse assim que percebi que Alli encarava Greyson praticamente desmaiado na poltrona.
     - GREYSON! – ela gritou, mas nada aconteceu. – ISSO É UM ASSALTO, MÃOS PARA O ALTO! – Tentou novamente e nada. – CARAMBA, É O VOCALISTA DO COLDPLAY? – ela gritou novamente e Greyson deu um pulo.
     - O Q... ALLI SUA... SUA... QUE SAUDADES! – ele a abraçou a fazendo rir.
     - Fala rodapé de formiga – Cody cumprimentou Greyson que deu um tapa um pouco forte demais nas costas do amigo.
     - O que vocês tão fazendo aqui? – Greyson perguntou.
     Sentamo-nos nas poucas poltronas disponíveis que havia ali e com muito entusiasmo explicamos o que era preciso explicar e combinamos planos futuros para enfim nosso carnaval ser incrível.